Panthera onca
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
:
A onça pintada é uma espécie
carnívora e alimenta-se, principalmente, de capivaras, serpentes, coelhos, veados, antas e outros
mamíferos de pequeno porte. Come também peixes que ela mesma captura em rios,
pois possui a capacidade de nadar.
O acasalamento da onça pintada
ocorre em qualquer época do ano e a fêmea costuma gerar de 1 a 4 filhotes por
ano. Quando nasce, o filhote costuma pesar 1 kg aproximadamente.
Esta espécie mamífera habita uma
vasta região que vai do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Está presente em grande quantidade nas matas e florestas tropicais do Brasil.
Possui mandíbulas muito fortes e,
por isso, atacam suas vítimas mordendo na região do crânio.
O animal macho atinge a
maturidade sexual por volta dos 3 anos, enquanto a fêmea alcança com apenas 2
anos.
A expectativa de vida desta
espécie (vivendo de forma selvagem) é de 12 anos aproximadamente. Em cativeiro,
a onça pintada pode passar de 20 anos.
Para caçar, as onças preferem o
período da noite.
A onça-pintada (nome
científico: Panthera onca), também conhecida
por pintada, onça-verdadeira, jaguar, jaguarapinima, jaguaretê, acanguçu, canguçu, tigre
e “onça-preta”, somente no caso dos indivíduos melânicos, é uma espécie de mamífero carnívoro da
família Felidae encontrada
nas Américas. É o terceiro maior
felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Ocorria nas regiões quentes e temperadas, desde o
sul dos Estados Unidos até
o norte da Argentina, estando, hoje,
porém, extinta em diversas partes dessa região. Nos Estados Unidos, por
exemplo, está extinto desde
o início do século XX, apesar de relatos de que possivelmente ainda ocorre no Arizona.
Assemelha-se
ao leopardo fisicamente,
se diferindo desse, porém, pelo padrão de manchas na pele e pelo tamanho maior.
As características do seu comportamento e do seu habitat são
mais próximas às do tigre. Pode ser encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, mas também
é encontrada em ambientes mais abertos. A onça-pintada está fortemente
associada com a presença de água e é notável, juntamente com o tigre, como um
felino que gosta de nadar. É, geralmente, solitária. É um importante predador, desempenhando um
papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de
espécies de presas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação
aos outros grandes felinos. Isso
permite que ela fure a casca dura de répteis como
a tartaruga e
de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio
da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
Está
ameaçada de extinção e seu número está em queda. As ameaças à espécie incluem a
perda e a fragmentação do seu habitat.
Embora o comércio internacional de onças ou de suas partes esteja proibido, o
felino ainda é frequentemente morto por seres humanos, particularmente em
conflito com fazendeiros e agricultores na América do Sul. Apesar de
reduzida, sua distribuição geográfica ainda é ampla.
A onça
faz parte da mitologia de
diversas culturas indígenas americanas,
incluindo a dos maias, astecas e guarani. Na mitologia maia, apesar de ter
sido cotada como um animal sagrado era caçado em cerimônias de iniciação dos
homens como guerreiros.
A
onça-pintada é o único membro do gênero Panthera no Novo Mundo. Filogenias moleculares evidenciaram que o leão, o tigre, o leopardo, o leopardo-das-neves e o leopardo-nebuloso compartilham um ancestral em comum exclusivo,
e esse ancestral viveu entre seis e dez milhões de anos atrás; o registro
fóssil aponta o surgimento do gênero Panthera entre 2 000 000 e 3 800 000 de anos atrás.
Estudos filogenéticos geralmente mostram o leopardo-nebuloso como um táxon basal.
Baseado em
evidências morfológicas, o zoólogo britânico Reginald Pocock concluiu que a
onça-pintada é mais próxima ao leopardo. Entretanto, filogenias baseadas no DNA são
inconclusivas à posição da onça-pintada em relação às outras espécies do gênero.
Fósseis de espécies extintas do gênero Panthera, como o jaguar-europeu (Panthera gombaszoegensis) e o leão-americano(Panthera atrox), mostram características
tanto da onça-pintada quanto do leão. Análise do DNA mitocondrial aponta para o surgimento da espécie entre 280
000 e 510 000 anos atrás, bem depois do que é sugerido pelo registro fóssil.
Apesar de
habitar o continente americano, a onça-pintada descende
de felinos do Velho Mundo. Dois milhões de anos atrás, a onça-pintada e
o leopardo, compartilharam um ancestral comum na Ásia. No início do Pleistoceno, os precursores da atual onça
atravessaram a Bering e chegaram na América do Norte: a partir daí alcançaram a América Central e a América do Sul.
A última
delineação taxonômica foi feita por Pocock em 1939. Baseado em origens
geográficas e morfologia do crânio, ele reconheceu oito subespécies. Entretanto, ele
não teve acesso a um número suficiente de espécimes para fazer uma análise
crítica das subespécies, e expressou dúvida sobre a validade de várias delas.
Uma reconsideração posterior reconheceu apenas três subespécies.
Estudos
recentes não demonstraram a existência de subespécies bem definidas, e muitos
nem reconhecem a existência delas. Larsson (1997) estudou a variação morfológica
na onça-pintada e demonstrou que existe variação entre a ocorrência sul e norte da espécie,
mas a variação dentro das subespécies é maior do que entre elas, e, portanto,
não há garantia da existência das subespécies. Um estudo genético
confirmou a ausência de divisões geográficas entre as populações, apesar de que
foi demonstrado que grandes barreiras geográficas, como o rio Amazonas, limita o fluxo gênico entre as
populações. Um estudo subsequente, caracterizou mais detalhadamente a
variação genética e encontrou diferenças populacionais nas onças da
Colômbia.
As
divisões de Pocock (1939) ainda são regularmente citadas em muitas descrições
do felino. Seymour reconhece apenas três subespécies.
1.
Panthera onca onca: Venezuela através da bacia amazônica, incluindo
·
P. onca peruviana ("jaguar
peruano"): costa do Peru
2.
P. onca hernandesii ("jaguar
mexicano"): oeste do México – incluindo
·
P. onca centralis ("jaguar centro
americano"): El Salvador até Colômbia
·
P. onca arizonensis (jaguar do Arizona):
sul do Arizona até Sonora, México
·
P. onca veraecrucis: centro do Texas até o sudeste do México
·
P. onca goldmani ("jaguar de
Goldman"): península de Yucatán até Belize e Guatemala
3.
P. onca palustris (a maior subespécie, pesando mais de 135 kg): Ocorre
no Pantanal, regiões do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil, ao longo da bacia
do rio Paraguai no Paraguai e nordeste da Argentina.
O Mammal
Species of the World continua a reconhecer nove subespécies,
adicionando P. o. paraguensis.
FICHA TECNICA:
Período de gestação: 95 a 110
dias
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso: aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e brano
Altura: aproximadamente 80 cm
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso: aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e brano
Altura: aproximadamente 80 cm
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Panthera
Espécie: P. onca
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Panthera
Espécie: P. onca
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