quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Panthera onca

Panthera onca

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS :
A onça pintada é uma espécie carnívora e alimenta-se, principalmente, de capivaras, serpentes, coelhos, veados, antas e outros mamíferos de pequeno porte. Come também peixes que ela mesma captura em rios, pois possui a capacidade de nadar.
O acasalamento da onça pintada ocorre em qualquer época do ano e a fêmea costuma gerar de 1 a 4 filhotes por ano. Quando nasce, o filhote costuma pesar 1 kg aproximadamente.
Esta espécie mamífera habita uma vasta região que vai do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Está presente em grande quantidade nas matas e florestas tropicais do Brasil.
Possui mandíbulas muito fortes e, por isso, atacam suas vítimas mordendo na região do crânio.
O animal macho atinge a maturidade sexual por volta dos 3 anos, enquanto a fêmea alcança com apenas 2 anos.
A expectativa de vida desta espécie (vivendo de forma selvagem) é de 12 anos aproximadamente. Em cativeiro, a onça pintada pode passar de 20 anos.
Para caçar, as onças preferem o período da noite.
A onça-pintada (nome científico: Panthera onca), também conhecida por pintada, onça-verdadeira, jaguar, jaguarapinima, jaguaretê, acanguçu, canguçu, tigre e “onça-preta”, somente no caso dos indivíduos melânicos, é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Ocorria nas regiões quentes e temperadas, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, estando, hoje, porém, extinta em diversas partes dessa região. Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinto desde o início do século XX, apesar de relatos de que possivelmente ainda ocorre no Arizona.
Assemelha-se ao leopardo fisicamente, se diferindo desse, porém, pelo padrão de manchas na pele e pelo tamanho maior. As características do seu comportamento e do seu habitat são mais próximas às do tigre. Pode ser encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, mas também é encontrada em ambientes mais abertos. A onça-pintada está fortemente associada com a presença de água e é notável, juntamente com o tigre, como um felino que gosta de nadar. É, geralmente, solitária. É um importante predador, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação aos outros grandes felinosIsso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
Está ameaçada de extinção e seu número está em queda. As ameaças à espécie incluem a perda e a fragmentação do seu habitat. Embora o comércio internacional de onças ou de suas partes esteja proibido, o felino ainda é frequentemente morto por seres humanos, particularmente em conflito com fazendeiros e agricultores na América do Sul. Apesar de reduzida, sua distribuição geográfica ainda é ampla.
MITOLOGIA
A onça faz parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo a dos maias, astecas e guarani. Na mitologia maia, apesar de ter sido cotada como um animal sagrado era caçado em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.
EVOLUÇÃO
A onça-pintada é o único membro do gênero Panthera no Novo MundoFilogenias moleculares evidenciaram que o leão, o tigre, o leopardo, o leopardo-das-neves e o leopardo-nebuloso compartilham um ancestral em comum exclusivo, e esse ancestral viveu entre seis e dez milhões de anos atrás; o registro fóssil aponta o surgimento do gênero Panthera entre 2 000 000 e 3 800 000 de anos atrás. Estudos filogenéticos geralmente mostram o leopardo-nebuloso como um táxon basal.
Baseado em evidências morfológicas, o zoólogo britânico Reginald Pocock concluiu que a onça-pintada é mais próxima ao leopardo. Entretanto, filogenias baseadas no DNA são inconclusivas à posição da onça-pintada em relação às outras espécies do gênero. Fósseis de espécies extintas do gênero Panthera, como o jaguar-europeu (Panthera gombaszoegensis) e o leão-americano(Panthera atrox), mostram características tanto da onça-pintada quanto do leão. Análise do DNA mitocondrial aponta para o surgimento da espécie entre 280 000 e 510 000 anos atrás, bem depois do que é sugerido pelo registro fóssil.
Ancestral asiático
Apesar de habitar o continente americano, a onça-pintada descende de felinos do Velho Mundo. Dois milhões de anos atrás, a onça-pintada e o leopardo, compartilharam um ancestral comum na Ásia. No início do Pleistoceno, os precursores da atual onça atravessaram a Bering e chegaram na América do Norte: a partir daí alcançaram a América Central e a América do Sul.
Subespécies e Variação Geográfica
A última delineação taxonômica foi feita por Pocock em 1939. Baseado em origens geográficas e morfologia do crânio, ele reconheceu oito subespécies. Entretanto, ele não teve acesso a um número suficiente de espécimes para fazer uma análise crítica das subespécies, e expressou dúvida sobre a validade de várias delas. Uma reconsideração posterior reconheceu apenas três subespécies.
Estudos recentes não demonstraram a existência de subespécies bem definidas, e muitos nem reconhecem a existência delas.  Larsson (1997) estudou a variação morfológica na onça-pintada e demonstrou que existe variação entre a ocorrência sul e norte da espécie, mas a variação dentro das subespécies é maior do que entre elas, e, portanto, não há garantia da existência das subespécies. Um estudo genético confirmou a ausência de divisões geográficas entre as populações, apesar de que foi demonstrado que grandes barreiras geográficas, como o rio Amazonas, limita o fluxo gênico entre as populações. Um estudo subsequente, caracterizou mais detalhadamente a variação genética e encontrou diferenças populacionais nas onças da Colômbia.
As divisões de Pocock (1939) ainda são regularmente citadas em muitas descrições do felino. Seymour reconhece apenas três subespécies.
1.    Panthera onca oncaVenezuela através da bacia amazônica, incluindo
·         P. onca peruviana ("jaguar peruano"): costa do Peru
2.    P. onca hernandesii ("jaguar mexicano"): oeste do México – incluindo
·         P. onca centralis ("jaguar centro americano"): El Salvador até Colômbia
·         P. onca arizonensis (jaguar do Arizona): sul do Arizona até Sonora, México
·         P. onca veraecrucis: centro do Texas até o sudeste do México
·         P. onca goldmani ("jaguar de Goldman"): península de Yucatán até Belize e Guatemala
3.    P. onca palustris (a maior subespécie, pesando mais de 135 kg): Ocorre no Pantanal, regiões do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil, ao longo da bacia do rio Paraguai no Paraguai e nordeste da Argentina.
Mammal Species of the World continua a reconhecer nove subespécies, adicionando P. o. paraguensis.


FICHA TECNICA:
Período de gestação: 95 a 110 dias
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso:  aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e brano
Altura: aproximadamente 80 cm





                  CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Gênero: Panthera
Espécie: P. onca



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